De forma simples e coerente quero abordar sobre a vida da mãe de Jesus, Maria, a mulher que ficou conhecida na história, como a Mãe de Deus; Esta frase que de forma imposta é mal entendida e compartilhada em ensinamentos religiosos e propagado de modo inocente, não quero tirar o mérito de Maria, pelo fato de ser agraciada e abençoada por Deus, por gerar em seu ventre e conceber o filho de Deus (Mt 1:20), Jesus de Nazaré, tal privilégio só coube a Maria, e que posteriormente Jesus teve irmãos e irmãs (Mt 13:55), de um milagre de ser gerado em seu ventre um bebê de forma inexplicável, sendo virgem, a ciência moderna de forma cética debocha até hoje deste grande fenômeno;
Bom me detenho, simplesmente o que a bíblia diz, e para isso é preciso crer, e de modo sem contendas históricas, onde não preciso provar nada. No entanto a abordagem que prossigo e enfatizo, está enraizado na mente, na cultura e na religião cristã de maneira equivocada. Podemos constatar tal fato pelo filme “O Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, que retrata tal cultura da divinização de Maria; Partindo desse propósito sem querer inflamar a ninguém, mas ajudar a pensar sobre a mãe de Jesus e não Mãe de Deus, a notícia que ela, a agraciada, vive os três nãos no que a bíblia revela: NÃO CURA, NÃO INTERCEDE e NÃO SALVA; Irei explicar de maneira veemente e sincera, esses três nãos, que permeia pela lacuna ideológica abordada pelos docentes da fé.
· NÃO CURA: Maria apesar de sua grande importância, não lhe é atribuído o poder de curar ou autoridade divina para isso (Mc 16:17-18), o fato que ela não é deusa ou rainha, e que apesar de ser a mãe humana de Jesus, ela se quer tem o DNA divino para operar milagres, lembre que ela apenas (gerou Jesus) em seu ventre, não encontramos referencia bíblica de cura através da pessoa de Maria, pelo contrário Maria apenas se portou como serva e acompanhou o primeiro milagre do seu filho (Jo 2:01-12), no entanto a cura atribuída a ela através da religião e pelo testemunho de pessoas, se resume a fé inocente pela relevância do querer a cura, sendo que toda permissão da cura parte de Deus. Contudo a cura gerada pela fé em Jesus se reverte sim, no sentido de mudança de vida e na prioridade da salvação eterna na pessoa divinizada de Jesus o Filho de Deus.(Mt 09:19-22), (Lc 18:35-42).
· NÃO INTERCEDE: Maria não é advogada (1 Jo 2:01), aliais como toda mulher e homem que morre na fé em Cristo aguarda o momento da redenção (Rm 8:23), ou melhor, o momento da ressurreição dos santos(1Co 15:21); Ela foi uma santa mulher de Deus, pecadora na sua essência humana (Rm 3:23), com temor e obediência incomparável, contudo alguns livros apócrifos, ressalva de sua ascensão aos céus, contudo esses livros estão longe de autencidade e veracidade, até mesmo pela Eclésia Católica Romana, pelo fato da não canonicidade.
· NÃO SALVA: Este ponto é o mais importante, ela não tem poder para salvar nem a si mesma que dirá ao próximo (Hb 2:03)(Hb 5:09)(Hb 9:28). O tempo de Maria na terra acabou (Hb 9:27), não adianta sacrifícios, não adianta invocações com palavras repetidas, não precisa procissões ou pagar promessa. Maria simplesmente aguarda a redenção, o momento triunfal dos santos que serão arrebatados após a ressurreição. Quem salva só é Jesus, que morreu e ressuscitou e agora está ao lado de Deus intercedendo pela nossa salvação. (Jo 14;06).
Mediante esta exposição, minha admiração pela agraciada e abençoada, mãe de Jesus, humana, pecadora e limitada, dotada de virtudes, onde Jesus como humano teve mãe, mas não teve pai, e como Deus teve pai mais não teve mãe. Jesus, o filho primogênito e unigênito, que foi gerado e não criado, pois Jesus foi antes de Maria, antes de existir, Ele sub-existia (Cl 1:17) e de certa forma sendo Deus, Jesus espiritualmente falando é o pai e a mãe de Maria. A você leitor meu respeito e minha consideração a ponderar com relação a esta explanação da mãe de Jesus.
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